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Dicas de Etiqueta em situação de Luto

Respeite a dor das pessoas e evite desconfortos com atitudes ofensivas, atentando-se às regras de etiqueta em velório. Não sabe quais são elas? Então, este post é para você.
 

Ao tomar conhecimento do falecimento, não ligue diretamente para os familiares para saber sobre os detalhes.

As informações sobre local e horários de velório e sepultamento podem ser obtidos junto às empresas funerárias ou também por meio das trocas de mensagens nas redes sociais;

Seja o mais prestativo possível.

Ajude a comunicar aos outros sobre o ocorrido e também sobre os locais e horários do funeral. Mas cuidado ao comunicar. Hoje em dia é muito comum observar comunicados de falecimentos pelas redes sociais. Mas essa forma de comunicação pode reservar surpresas desagradáveis para os que estão vivendo o momento de luto e para os que fazem parte da rede de amigos. Não é necessário nem adequado postarmos em aberto detalhes sobre a morte ou outras informações, a seguidores que não tenham alguma relação com os parentes;

Preocupe-se em chegar com algum tempo de antecedência para que possa cumprimentar com carinho os familiares.

A cerimônia de despedida é um momento especial. Faça com que suas palavras transmitam carinho, conforto e segurança, e não mais preocupações e transtornos aos presentes;

 

Evite frases comuns que possam ter interpretações dúbias.

Exemplo: “Eu sei o que você está sentindo”. NÃO, VOCÊ NÃO SABE. Mesmo que tenha perdido a sua família inteira, pois cada pessoa sente de uma forma única, “não seja fraco”, “ele não gostaria de te ver chorando”, “você precisa ser forte!”, “não chore” e outras. O luto é um sentimento individual e temporal, requer demonstrações de pesar simples, sinceras e espontâneas;

Vista-se adequadamente.

  Vista-se de forma informal, com cores sóbrias. Invista em trajes discretos, sóbrios e sociais. Culturalmente, a cor representativa do luto é o preto, mas podem ser usados outros tons, tais como o cinza, branco, marrom, bege ou azul, por serem neutros e clássicos. Evite roupas muito justas, saias curtas, decotes ousados, gravatas extravagantes, camisas de times ou bandas. Nunca se esqueça que o velório é um evento solene e sério.

Desligue o celular ou mantenha no modo silencioso.

          No velório, não se esqueça-se de desligar ou pelo menos colocar no modo silencioso o celular. Se necessário mesmo utilizá-lo, afaste-se, fale baixo e seja breve.   Ademais, não se esqueça: tirar fotos é totalmente fora da etiqueta em      velórios. É um momento íntimo da família, o qual não deve ser registrado.

Cuidado com as conversas paralelas.

Velórios oportunizam reencontros de parentes e amigos que não se viam há um tempo. Entretanto, não é o momento de conversas prolongadas, em voz alta, com direito à risada e à descontração, pois, podem gerar constrangimentos.

Sendo assim, valorize as conversas curtas e em tom baixo. Se possível, faça um minuto de silêncio como sinal de respeito aos que estão sofrendo.

 

Não tente dar significado ao que aconteceu.

Afirmações como: “Você vai ser uma pessoa melhor depois disso”, Poderia ser pior, ou: “Pelo menos ele não sofreu” são tentativas inúteis de pintar um cenário cor-de-rosa. Aliás, sempre que sentir que uma frase iniciada por: “pelo menos!” ameaçar sair, morda a língua. Não cabe a você interpretar os fatos nem querer tirar alguma lição de moral para dar ao outro”.
 

Não queira acabar com o sofrimento.

O luto é necessário — é um momento de muita dor, e essa dor precisa ser expressada, vivenciada, ofereça sua companhia à pessoa.

 Seja sempre discreto.

O valor da sua presença num cemitério ou crematório depende de seu comportamento. Mesmo que não seja religioso, ao chegar, fique um minuto na frente do caixão, em sinal de respeito. Nunca cumprimente a família quando ela estiver aguardando a retirada do caixão do local do velório nem faça questão de falar com a viúva caso ela esteja em choro compulsivo ou afastada. Não tente marcar presença a qualquer custo. Se você era amigo do morto, mas não conhece ninguém da família, apresente-se a alguém próximo dizendo que admirava muito a pessoa e peça a ela que faça a intermediação. Conhecer colegas que gostavam do falecido é, em geral, um bálsamo para os familiares. Em tempo: se considera a expressão “meus pêsames” muito antiquada, substitua-a por um “sinto muito” ou por um abraço em silêncio.

Esteja atento à religião da família.

Essa é outra fonte comum de trapalhadas e insegurança. Procure se informar. O envio de flores, por exemplo, varia bastante. Quanto à hora certa de apresentar condolências, pois vária de acordo com a crença cultural e religiosa da família. Nessa, especialmente, entre outras situações de nossas vidas, independentemente de nossas crenças, o conforto espiritual é muito reconfortador e faz a diferença na hora de nos despedir daquela pessoa que aprendemos a amar e que agora nos faz falta. Por isso concentre-se e acompanhe as orações junto com os familiares.

 

Não fique na dúvida se deve ir ou não ir ao velório.

Os rituais são fundamentais para ajudar a assimilar a perda, mesmo que a presença individual não seja percebida, ela faz diferença para a família.
 

Se não puder ir, escreva.

Vale um telegrama ou um cartão, uma mensagem. Se colocar no papel a memória que você tem da pessoa, vai tocar o coração dos enlutados. Nunca é tarde para isso, mesmo que já tenham se passado meses.
 

Visitas, só com consulta prévia.

A menos que você seja íntimo da família, prefira mostrar o quanto sentiu a perda indo ao enterro ou então na missa de sétimo dia e não com visitas em casa. “Para colegas de trabalho em luto, vale essa mesma regra”, recomenda a especialista em etiqueta Claudia Matarazzo.

 

 

Lembre-se sempre: Em situações de luto, o segredo é ser simples, sincero e visar confortar quem está afetado pela perda. Etiqueta em velório é se importar com os que sofrem. Nessas horas o mais indicado como etiqueta em situações de luto é a simplicidade e principalmente a sinceridade. Demonstre afeto, carinho e conforto. Assim, sua necessária presença sempre será lembrada.

 

Fonte: Texto extraído da Revista Diretor Funerário.

Jéssica Sousa

Psicóloga

CRP 09-009126